As fortes chuvas que caem sobre o Paraná desde o início de outubro afetam a produção nas lavouras do Paraná.
O Governo do Estado, em conjunto com os municípios, ainda contabiliza os estragos, mas o panorama indica redução na produtividade e perdas em algumas culturas.
O levantamento é realizado por equipes da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Defesa Civil Estadual e órgãos municipais.
A força-tarefa também avalia a condição de estradas rurais – muitas foram danificadas e deixam comunidades inteiras isoladas.
As regiões Sul, Centro-Sul e Sudoeste são as mais castigadas pelos temporais que não cessam. Nessas áreas, produtores de trigo e cevada realizam a colheita.
Até o início da semana passada tinham sido colhidos 84% dos 1,4 milhão de hectares de trigo e 17% dos 87,3 mil hectares de cevada.
O maior risco para os produtores é a quebra na produção e na qualidade do produto.
O plantio das safras de soja, milho e feijão também está concentrando a atenção dos produtores.
Há uma semana o milho tinha 91% dos 314 mil hectares já semeados, o feijão estendia-se por 79% dos 11,4 mil hectares previstos, enquanto a soja havia sido plantada em 58% dos 5,8 milhões de hectares.
Conforme a Seab, as chuvas volumosas podem exigir replantio ou nova colocação de adubo, o que aumenta os custos de produção nas áreas que exigirem esse manejo.
Em outras regiões, a grande umidade do solo pode manter as raízes encharcadas, podendo posteriormente ter reflexo negativo na produção.
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