Rodrygo, Neymar - duas vezes cada - e Raphinha marcaram os gols na vitória por 5 a 1
O Brasil não deu quaisquer chances para a Bolívia na noite de sexta-feira (8).
No Estádio do Mangueirão, em Belém, a equipe comandada por Fernando Diniz goleou a seleção rival pelo placar de 5 a 1 - o confronto foi válido pela primeira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
A partida marcou a estreia de Fernando Diniz no comando da Amarelinha e, também, o retorno de Neymar.
Rodrygo (duas vezes) Raphinha e o próprio Neymar (duas vezes) - que ultrapassou Pelé na artilharia histórica da Seleção, segundo os cálculos da Fifa - anotaram os gols brasileiros.
Ábrego descontou para os bolivianos.
O próximo compromisso do Brasil nas Eliminatórias será em Lima, contra o Peru, às 23h da terça-feira (12).
Por outro lado, a Bolívia encara a Argentina na altitude de La Paz no mesmo dia, mas às 17h.
O JOGO
A primeira chance de perigo da partida foi logo aos dois minutos.
Neymar arrancou pela intermediária e foi puxado pela defesa boliviana - falta assinada por Juan Gabriel Benítez.
Na cobrança da infração, o próprio camisa 10 partiu para a cobrança e, com um chute rasteiro, acertou a rede pelo lado de fora.
Aos 10, novos gritos de "quase" da pulsante torcida no Mangueirão:
Neymar cobrou escanteio e Richarlison subiu mais do que a zaga para cabecear, mas Viscarra fez o "encaixe" e defendeu.
Três minutos depois, pênalti assinalado para o Brasil: Rodrygo tentou cruzamento dentro da área, Justino deslizou para o carrinho e a bola bateu no braço aberto do defensor.
Neymar foi para a cobrança e teve a chance, de acordo com os cálculos da Fifa, de superar Pelé e tornar-se o maior artilheiro da história da "Amarelinha".
No entanto, o camisa 10 bateu mal, rasteiro e sem força, e Viscarra encaixou a penalidade.
Ainda assim, o Brasil seguiu em cima da Bolívia. O resultado da pressão veio aos 23 minutos:
Danilo enfiou lindo passe para Raphinha dentro da área e o jogador do Barcelona enfiou uma bomba cruzada, defendida pelo arqueiro boliviano.
No rebote, entretanto, a bola sobrou limpa para o livre Rodrygo que, embaixo das traves, não teve nenhum trabalho para balançar as redes: 1 a 0.
No restante da etapa inicial, Raphinha finalizou firme aos 33, mas Viscarra defendeu; três minutos depois, Richarlison cabeceou no contra-pé do goleiro boliviano, que fez linda defesa; aos 40, Neymar realizou belíssima jogada individual desde a intermediária, deixou uma fila de defensores para trás e, cara a cara com o arqueiro, chutou fraco; nos acréscimos, tanto Rodrygo quanto Renan Lodi pararam em Viscarra.
Logo no segundo minuto de etapa final, o Brasil ampliou sua vantagem.
Raphinha partiu para cima da marcação de Fernández, invadiu a área, cortou para dentro e chutou cruzado.
Viscarra bem que tentou, mas não conseguiu espalmar: 2 a 0.
Pouco depois, Richarlison teve grande chance de fazer o terceiro.
Raphinha recebeu em profundidade dentro da área e cabeceou para dentro, acionando o "Pombo".
O centroavante dominou bem e fez o corte mas, na hora de tirar a nota 10, isolou.
Quem não desperdiçou foi Rodrygo.
Aos sete, Bruno Guimarães deu ótima assistência para o camisa 11, que apenas teve o trabalho de deslocar Viscarra e fazer o terceiro.
Aos 15, saiu o gol do recorde de Neymar.
Raphinha não desistiu de jogada pela direita e lançou para a área.
Rodrygo dominou e fez o drible em curto espaço, sendo derrubado pela zaga da Bolívia - antes que a penalidade pudesse ser marcada, Neymar aproveitou a sobra e balançou as redes. Na comemoração, socos no ar como Pelé fazia.
A Bolívia conseguiu diminuir em seu primeiro chute ao gol de Ederson.
Ábrego recebeu em profundidade, avançou com a bola e acertou finalização em cheio, sem chances para o arqueiro brasileiro: 4 a 1.
Deu tempo ainda de, nos acréscimos, o Brasil fazer mais um. Raphinha cruzou para a área e Neymar chegou batendo de primeira; Viscarra, em erro comum, deixou passar e não conseguiu encaixar a defesa.
Foto: Vitor Silva/CBF
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